segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

DOENÇAS NAS CALOPSITAS


Aspergilosis:
Causada por um fungo, a Aspergillus fumigatus produz endotoxinas quando os esporos do fungo entram no sistema respiratório da ave. Os sintomas incluem esforço para respirar, respiração acelerada, mudanças na voz, fezes
anormais, regurgitação, perda de apetite, aumento da sede, definhamento, diarréia, anorexia, secreção nasal, conjuntivite, dispnéia, sonolência e lesões internas nos órgãos respiratórios.
O tratamento é feito à base de antifúngicos (como amphotericin, flucytosine, fluconazole, itraconazole) e imunoestimulantes.
Aleijamento:
Uma ave aleijada não consegue usar (ou não possui) uma ou as duas pernas. Causas comuns: infecção, dor nos pés, fratura, luxação, torção, queimaduras, falta de exercício, artrite, poleiros inadequados.
Alergias:
Diversos produtos podem causar alergia em calopsitas. Os sintomas mais comuns são espirros, inflamação da cloaca. É importante deixá-los  longe de fumaça ou cigarros, cheiros fortes (produtos de limpeza, sprays, tintas).
Coccidiose aviária:
A Coccidiose é uma doença do trato intestinal (geralmente em pombos), disseminada por todo o mundo. Quase todos os pombos têm coccídeos alojados no intestino delgado.
A coccidiose representa uma constante ameaça às criações de aves de produção, assim como também pode afetar a criação de pássaros que vivem em cativeiro tais como Calopsitas, bicudos, curiós, canários, periquitos, etc.
Aves mal alimentadas, submetidas a “stress”, e aquelas que recebem rações pobres em nutrientes essenciais tais como a vitamina A e proteínas, são mais facilmente vítimas desta doença.
A transmissão da doença se dá através de oocistos que são eliminados com as fezes e a urina, e ao contaminar os alimentos, a água, e o meio ambiente, disseminam a coccidiose no plantel.
Ao se instalar na parede do intestino, Eimeria e Isospora causam lesões que serão responsáveis por danos à saúde da ave, ao dificultar a absorção dos nutrientes.
Os sintomas da coccidiose são: penas arrepiadas, sonolência, perda do apetite, diarréia de coloração variando do esbranquiçado ao vermelho (sanguinolenta), fraqueza, palidez na coloração da pele, magreza, problemas na reprodução com aumento na mortalidade dos filhotes etc.
O tratamento é feito através da administração de medicamentos denominados de coccidiostáticos dicionados à ração ou à água do bebedouro. A indústria farmacêutica dispõe de vários produtos para prevenir e curar a coccidiose, e amplos estudos vêm sendo realizados nessaárea, em face da importância econômica que ela representa.
Fezes:
As fezes deverão ser sólidas e tubulares, enroladas ou não, particionadas ou não.
Elas não devem cheirar mal; quando isso ocorre, pode ser sinal de infecções bacterianas.
Cores das fezes ou diarréia
- Amarela: deve-se à má absorção e digestão dos alimentos por problemas no pâncreas ou fígado;
- Esbranquiçada: deve-se a excesso de urato causado por problemas nos rins;
- Esbranquiçada e gordurosa: inflamação no pâncreas;
- Escura: pela presença de sangue coagulado e digerido, originário de  sangramento no sistema digestivo superior;
- Vermelha: devido a sangue vivo (ainda não coagulado) vindo de sangramento no sistema digestivo inferior, cloaca ou oviduto.
Cores da urina
- Uratos verdes ou amarelos: doença do fígado ou anorexia;
- Uratos marrons: envenenamento por chumbo;
- Uratos ou urina vermelha: sangramento interno;
- Aumento na quantidade de uratos: desidratação ou problemas nos rins;
- Aumento na quantidade de urina: aumento da ingestão de água ou comida com alto teor de água.
Diarréia:
É um problema relativamente comum nas aves, porém pode ser um prenuncio de alguma doença grave.
Normalmente as fezes são verdes e firmes, misturadas com urina e uratos (parte branca). A diarréia pode ser causada por problemas no trato digestivo e órgãos associados (fígado e pâncreas) ou urinário, infecções bacterianas, psitacose, giardíase, candidíase, mudanças na dieta (frutas e folhas verdes). Remova frutas e vegetais da dieta, administre soro caseiro, mas se a diarreia perdurar por muito tempo, procure um veterinário com urgência, pois pode tratar-se de doença em estagio avançado.
Descoordenação:
Infecções, toxinas, tumores e deficiências vitamínicos podem fazer com que sua ave fique cambaleante. Ao apresentar alguns desses sintomas, procurar imediatamente auxilio veterinário:
-Cabeça inclinada: as causas mais comuns são traumas na cabeça (por exemplo, batidas durante o vôo), envenenamento por metal pesado (chumbo), infecções (no ouvido interno ougeneralizadas) e tumores.
- Fraqueza: se a sua Calopsita não consegue se manter no poleiro, pode ser sinal de infecção generalizada, nutrição deficiente (falta vitamina E ou selênio), fraturas, danos nervosos, artrite,falta de cálcio no sangue ou tumores.
- Paralisia das pernas: tumores abdominais, infecções, traumas, nutrição deficiente (falta vitamina E ou selênio), ovo preso ou danos nervosos.
- Convulsões: podem ser causadas por envenenamento, deficiência nutricional, epilepsia ou doença infecciosa.
Ganho de peso:
A obesidade em uma calopsita pode levá-la a desenvolver diversos problemas de saúde, incluindo diabetes, problemas respiratórios, cardíacos e hepaticos.
As causas poderão ser muitas, desde a ingestão de calorias em excesso, oferta de alimentos errados e gordurosos por parte de seu dono, falta de exercicios, hereditariedade e hipotireiodismo.
Estar atento quanto aos alimentos gordurosos, veja mais em alimentação.
Espirros:
Poderão ser causados por irritações passageiras ou alergias, mas também podem indicar problemas respiratórios, se acompanhados de tosse. Nesse caso, é possível ouvir chiados na garganta ou mudanças na voz ou canto. Geralmente a secreção nasal deixa as penas de cima das narinas marrons. As causas das infecções são grandes variações de temperatura no ambiente, gaiola ao lado de aquecedores ou ar-condicionado, intempéries.
Envenenamento:
Se sua calopsita ingerir ácidos ou produtos a base de petróleo, faça-a beber leite com pepto-bismol, clara de ovo ou azeite. Não provoque vomito!
Se for qualquer outro produto, provoque vomito com mostarda diluída colocada diretamente na garganta!
Hemorragia:
Se sua ave estiver sangrando após quebra de penas, unhas ou da ponta do bico, umedeça em água gelada um algodão ou uma gaze ou até mesmo um cotonete. E pressione a área de onde provém o sangramento. Siga ao veterinário tão logo o sangramento tenha sido controlado. (Em alguns casos, esfregar uma barra de sabão ou pó hemostático na superfície de onde vem o sangramento – ponta da unha ou do bico – pode temporariamente ajudar no controle da hemorragia). Nunca tente fazer um torniquete para interromper o sangramento, nem tente arrancar uma pena que porventura tenha sido quebrada e esteja sangrando. O estresse desse procedimento pode causar a morte de uma ave enfraquecida pelo sangramento. Tente impedir que o animal se debata na gaiola aumentando ainda mais a lesão e o sangramento. Gentilmente embrulhe a ave em uma toalha e a mantenha quieta e aquecida enquanto a transporta ao veterinário.
Inchaços
Inchaços ou caroços que surgem podem ser causados por traumas (batidas contra objetos, paredes, vidro) e geralmente são benignos.
Existem outras causas tais como abscessos, cistos, depósitos de gordura sob a pele, até mesmo tumores. Os abscessos são inchaços quentes, doloridos, avermelhados, causados por deposição de pus ( infecção bacteriana) e geralmente encontrados embaixo dos olhos, pés e bico.
Perda de apetite:
Mudanças no apetite podem ser resultantes de vários fatores, dentre eles: estresse, ambientes quentes, novos membros na família, nova comida, etc.
É importante observar se o fato da calopsita não comer está diminuindo sua atividade e estado de alerta, do contrário, pode ser um indicador de problemas.
Uma ave doente que não come direito não consegue manter sua temperatura corporal e então fica encorujada para manter-se aquecida.
Piolhos:
Manter a gaiola sempre limpa. Se forem poucos, passar solução de vinagre e água (1 colher de sopa para 1 litro água ), vaporizando por 4 dias.Se não obtiver resultado, o remédio mais eficiente é Kill Red (importado) – é o menos tóxico para sua ave.
Problemas no bico:
Existem varias doenças que afetam o bico, alterando a cor, provocando quebras, crescimento anormal, deformações, lesões e tumores.
Deficiências nutricionais (falta de proteínas ou excesso de vitamina A) e infecções bacterianas podem causar problemas.
Fratura de bico: Se a ave fraturou o bico, não tente fazer uma bandagem para segurar o bico no local. Mantenha a ave quieta e a leve imediatamente ao veterinário.
Problemas nos olhos:
Os sintomas mais freqüentes são piscadas freqüentes, olhos fechados, vermelhidão, inchaço e secreção, e podem ser causados por infecções bacterianas, vírus, fungos, ácaros, brigas com outras aves, irritações (produtos químicos). Havendo secreção, limpe com colírio oftalmológico ou soro fisiológico.
Psitacose:
Causada pela bactéria Chlamydia Psittaci. É altamente contagiosa, sendo transmitida por via aérea, fezes e fluidos respiratório, através do contato com aves infectadas. Nas aves a infecção pode ser aguda ou crônica. Pássaros jovens e estressados (doentes, em nova dieta ou em mudança) são os mais suscetíveis.
O tratamento, se feito corretamente, tem altas chances de cura, e é feito a base de antibiótico tetraciclina (oxitetraciclina, doxiciclina, vibramycin), durando 45 dias. Durante o tratamento, qualquer fonte de cálcio deverá ser eliminada. Um ponto a destacar é que a psitacose é uma zoonose, ou seja, pode afetar o ser humano.
Perda de peso:
Pode ser causada por estresse, mudança na alimentação, ou causas patológicas. Verificar se a ave não está gostando da alimentação, trocar por outra que seja de fácil aceitação e principalmente, seja saudável para ela!
Queimaduras:
Se for com gordura quente, passe farinha ou amido de milho, depois disso colocá-la imediatamente em água corrente para resfriar. Borrifar com água gelada diversas vezes ao dia, passar pomada para queimaduras.
Regurgitação:
A regurgitação nada mais é do que a expulsão do conteúdo do papo.
Algumas calopsitas podem regurgitar para brinquedos, espelhos e pessoas, na tentativa de alimentá-los – isso é uma profunda demonstração de afeto!
A regurgitação poderá ocorrer por bloqueio no papo, aumento das glândulas tireóides, infecções no papo, envenenamento por metais ou produtos químicos.
Sistema respiratório:
Respiração ofegante ou com o bico aberto: Se sua ave sob a menor condição de estresse já começa a apresentar respiração ofegante ou com o bico aberto, ela deverá ser submetida a um exame médico. Este não é um comportamento normal e provavelmente esteja ocorrendo devido a infecções bacterianas ou por fungos ou por ácaros.
Entre os principais sintomas envolvidos temos: dispnéia, corrimento nasal, inchaço infra-orbital, movimento de cauda, ruídos respiratórios e espirros. Bactérias e fungos são os principais agentes causadores de doenças respiratórias. Não devemos esquecer de vírus e ectoparasitas (a sarna também pode afetar as narinas). Outros parasitas se instalam na traquéia, prejudicando a vocalização das aves. Um quadro clínico bastante comum é chamado de Peito-Seco, onde a ave apresenta alteração respiratória, diminuição do apetite e uma atrofia do músculo
peitoral. Tratamentos suporte, antibióticos e boa ambientação, é o protocolo mais indicado.
Doenças respiratórias são altamente transmissíveis, e evoluem em um tempo muito curto, portanto devem ser detectados rapidamente e o tratamento iniciado o mais rápido possível.
Sistema digestivo:
Os principais sintomas podem ser: vômito, anorexia (animal pára de comer), diarréia, tenesmo (animal não evacua) e fezes alteradas (alteração de cor, formato presença de sangue, parasitas ou muco). Vômito e regurgitação.
Em geral, vêm acompanhados de outros sinais comuns a todas as doenças:
- Fezes amolecidas, com sangue, mal cheiroso e escorridas: São sintomas de Inflamação Intestinal. O sangue é proveniente de hemorragias causadas pela destruição de células intestinais. A região da cloaca fica constantemente suja, o corpo tenso e as penas eriçadas.
Pode ser causada por alimentos embolorados, mais comuns em épocas quentes, parasitas e microorganismos. Nestes casos, aparece febre. Através de exame determina-se a causa e o veterinário indica um antifúngico, um antiparasitário ou um antibiótico.
Vermífugo:
A vermifugação é feita antes da época da procriação, uma vez ao ano, em aves após aos 5 meses de idade.
(TEXTO ORIGINAL-CLUBE DAS CALOPSITAS)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CANÁRIOS DOENÇAS


(texto original canários Kardus)
Qualquer doença grave ou uma simples indisposição nos canários é quase sempre evidente: um canário encolhido, com a cabeça debaixo da asa, que dormita durante a maior parte do dia, come pouco ou nada, não canta e está apático, muitas vezes com as penas emaranhadas e transpira, e não é raro ver o seu pequeno corpo sacudido por espasmos e calafrios provocados pela febre.
Quando damos por conta do precário estado de saúde de um dos nossos canários, deve-mos isola-lo imediatamente e proceder ao seu tratamento. Se temos conhecimentos ou alguma experiência, saberemos depressa do que se trata, mas se estamos a iniciar neste campo, e o mal estar do canário se apresenta de forma insólita, o melhor então é leva-lo a um criador conhecido com experiência ou a um veterinário.
Não obstante as considerações de carácter humano que nos deve levar a socorrer uma criatura que sofre, temos como prioridade evitar que a doença contagie todo o nosso plantel causando-nos graves e preciosas perdas.
Actualmente através da ciência, dispomos de fármacos adequados a quase todos os tipos de enfermidades e mais importante ainda possibilita-nos a prevenção das mesmas.

Algumas doenças mais comuns dos nossos canários:

Ácaros:Geralmente, os ácaros aparecem ao adquirir novas aves ou em aviários livres devido ao contacto com aves silvestres. As aves afectadas com ácaros, ficam inquietas, mexem nas penas e mostram uma debilidade geral.
Tratamento: consiste na utilização de insecticidas próprios para aves. Manter a ave durante alguns dias numa gaiola limpa e desinfectada. Pulverizar a gaiola ou os aviários com insecticidas, deixar actuar durante alguns dias e lavar tudo.

Anemia:Ave com bico e pele muito pálido e descorado, tem falta de apetite e apresenta emagrecimento.
Causas: falta de glóbulos vermelhos provocada por uma deficiente alimentação, carências de vitaminas, por contágio de algum parasita, ou por falta de espaço.
Tratamento: acrescentar à dieta papa de ovo, verduras e um complexo vitamínico.

Artrite:Detecta-se por um inchaço nas articulações, particularmente nas asas e patas, estando a ave constantemente no fundo da gaiola.
Causas: hereditariedade, aviário húmido ou deficiente alimentação.
Tratamento: lavar as zonas afectadas com um desinfectante próprio diluído em água e aplicar uma pomada adequada. Fornecer verduras.

Asma:
Dificuldade respiratória, muito cansaço com pouco esforço, bebe muita água e falta progressiva do apetite.
Causas: corrente de ar, higiene das instalações, sementes de fraca qualidade e canaril muito húmido.
Tratamento: fármaco adequado, espaço suficiente para a ave se exercitar, colocar a ave na «gaiola hospital», retirar sementes gordas e dar vegetais.

Bronquite:
Perda de apetite, narinas obstruídas, bico aberto, rouquidão, a ave agitada e não canta.
Causas: correntes de ar, fraca renovação do ar, alterações bruscas de temperatura.
Tratamento: isolar a ave na «gaiola hospital» à temperatura de 30º, administrar antibióticos e vitaminas A e D.

Coccidiose:Ave com penas arrepiadas, sonolenta, sem apetite, diarreia de coloração desde o esbranquiçado ao vermelho, fraqueza, pele pálida, magreza e problemas na reprodução.
Tratamento: administrar medicamentos adequados a esta enfermidade, adicionados à papa ou na água. Existem nas casas da especialidade, vários produtos para prevenir e curar a coccidiose.
Prevenção: a coccidiose está directamente relacionada com cuidados gerais de higiene, alimentação bem pensada, água limpa e mudada diariamente, manejo adequado ao tipo de criação, isolamento das aves doentes, realização de exames pelo Veterinário no caso de mortalidade acentuada.

Colibacilose:Causas: doença provocada por um agente bacteriano com variantes, umas sem causar males maiores, convivendo pacificamente no intestino da ave e outras pelo contrário são patogenicas e resistentes a antibióticos. Os sintomas tanto nos jovens como nos adultos manifestam-se por uma diarreia frequente e de cheiro intenso. As penas das fêmeas podem-se apresentar molhadas pela diarreia das crias, morte destas entre o 4º e 10º dia de vida.
Tratamento: Utilizar antibióticos adequados à doença com duração média de 10 dias, sendo que devemos complementa-lo com um bom complexo vitamínico após esse período.

Diarreia:Evacuação constantemente com fezes líquidas. Abdómen apresenta cor avermelhada.
Causas: fraca higiene no canaril e alimentação imprópria.
Tratamento: isolamento da ave na «gaiola hospital» e administrar um antibiótico adequado à base de Terramicina ou Aureomicina. Dar vitamina C e retirar todas as verduras e sementes negras ficando a ave só a comer alpista até o seu restabelecimento total.


Muda anormal:
Mudança das penas fora de época, irregularidade na formação das mesmas com quedas frequentes.
Causas: mudanças bruscas de temperatura; excesso de calor ou frio; local muito húmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; Stress; baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial.
Tratamento: administrar diariamente uma papa de boa qualidade enriquecida com vitaminas e minerais.


Proventriculite:Inflamação do papo causada por fungos, é encontrada com grande facilidade nos canários de cativeiro muito povoados e com grandes défices de higiene, provocando uma altíssima mortalidade nos jovens, em torno de 100%, normalmente entre 8 e o 9 dia de vida.
Tratamento: acompanhamento veterinário para a escolha do melhor medicamento e sua toxicidade. Os adultos não apresentam sintomas. O Proventrículo apresenta-se cheio de alimentos não digeridos, na mucosa interna do órgão, uma secreção esbranquiçada que normalmente se encontra contaminada por infecções secundárias bacterianas.


Salmonelose:
A Salmonelose é provocada por um grupo de numerosas espécies de bactérias que atingem todas as aves, principalmente os passiformes. Não existem sintomas específicos sendo alguns manifestados por asas caídas, olhos semi-fechados e uma dificuldade respiratória. Os jovens atingidos apresentam o abdómen inflamado, fezes de cheiro intenso e líquidas e por vezes aderentes à cloaca. A doença é mais comum nos adultos. Na forma aguda, a morte pode ocorrer de 1º a 4º dias. Fezes diarreicas e esbranquiçadas.
Tratamento: higiene do criador e desinfecção do ambiente muito rígida, pois, trata-se de uma doença comum ao homem e ao animal. Em animais mortos observa-se muitas lesões nos pulmões, rins, fígado., etc.

Stress:Ave assustada, sonolenta, abatida devido a alimentação imprópria ou excesso de antibióticos
Causas: sustos, barulhos repentinos no canaril, etc.
Tratamento: administrar vitaminas e eliminar os barulhos, as causas da fadiga, a deficiente alimentação, as mudanças de temperaturas e o excesso de parasitas.

PASSÁRO DA SEMANA

Esta semana, o passáro da semana é esta bela fêmea violeta.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CURIOSIDADES

Esta semana fiz uma observação, possuo 5 canários amarelos de topete.
Mas o curioso é que todos os canários tem o topete de uma cor diferente da cor do corpo ou quase que totalmente de outra cor.





terça-feira, 9 de outubro de 2012

PÁSSARO DA SEMANA

Bom, depois de alguns dias sem postar nada coloco o pássaro da semana. Este belo periquito verde cinza.
A imagem é de pécima qualidade, mas fiz o que pude.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

domingo, 23 de setembro de 2012

CORES NOS PERIQUITOS


(texto original criadouro las)
CORES

Para os criadores que queiram entender um pouco sobre este pássaro belíssimo e que possui cores das mais variadas possíveis, logo abaixo seguem algumas informações sobre cores e suas variações dominantes e recessivas.

O periquito NORMAL

O periquito NORMAL é aquele periquito que possui em seu dorso listras uniformes que seguem do topo da cabeça até a ponta das asas. Este periquito pode ter diversas cores como: verde, celeste (azul claro), cobalto (azul escuro), cinza, verde cinza, violeta, malva, etc.

O periquito OPALINO

O periquito OPALINO é aquele periquito que possui em seu dorso a formação de um “V”  pelo “desenho” que as penas formam nas costas e as listras não seguem uniformes do topo da cabeça até a ponta das asas como ocorre com os periquitos normais. Este periquito pode ter diversas cores como: verde, celeste (azul claro), cobalto (azul escuro), cinza, verde cinza, violeta, malva, etc.


O periquito CINTILANTE

O periquito CINTILANTE é aquele periquito que possui as asas mais claras em relação as asas dos periquitos normais. Buscando exemplificar: um periquito normal verde possui suas asas pretas, canelas ou cinzas, já o periquito cintilante verde possui suas asas amarelas. Nas série dos azuis as asas são brancas. Vale notar que existe algumas raridades como ocorre com o periquito asa clara que não possui nenhuma marca nas asas, sendo estas completamente brancas (série dos azuis) ou completamente amarela (série dos verdes). Este periquito pode ter diversas cores como: verde, celeste (azul claro), cobalto (azul escuro), cinza, verde cinza, violeta, malva, etc.

DUPLO FATOR

Na série dos cintilantes quando ocorre o aparecimento do duplo fator (acasalamento entre dois cintilantes) o periquito se apresenta todo amarelo (série dos verdes) ou todo branco (série dos azuis). Trata-se de um periquito cintilante apesar de observá-lo todo branco ou amarelo. Suas características principais em relação aos lutinos e albinos são: o porte que apresentam-se bem mais encorpados e a narina que nos machos quando adultos ficam azuis, enquanto nas séries dos INOS ficam cor de rosa.


O periquito ARLEQUIM DOMINANTE AUSTRALIANO (ADA)

O periquito ARLEQUIM DOMINANTE AUSTRALIANO é aquele periquito que possui em seu dorso listras que seguem uniformes do topo da cabeça até o meio das costas do pássaro, terminando as asas com as cores do pássaro (amarela ou branca). O periquito arlequim se diferencia facilmente dos demais por ser manchado no peito e “barriga”, e sempre que o criador se deparar com um periquito que possua estas manchas saberá que se trata de um arlequim. Este periquito pode ter diversas cores como: verde, celeste (azul claro), cobalto (azul escuro), cinza, verde cinza, violeta, malva, etc.

DUPLO FATOR

O periquito ARLEQUIM DOMINANTE AUSTRALIANO DUPLO FATOR é aquele periquito que possui seu corpo quase todo branco ou amarelo, possuindo apenas alguns sinais ou manchas em seu corpo. Este periquito nasce do cruzamento entre 02 periquitos arlequins dominantes.

O periquito ARLEQUIM RECESSIVO (AR)

O periquito ARLEQUIM RECESSIVO é aquele periquito que possui em seu dorso salpicados de canela nas costas e asas. O periquito arlequim recessivo (AR) se diferencia facilmente dos demais por ser manchado na frente apenas na região da “barriga”, ou seja, a mancha azul (série dos azuis) ou a mancha verde (série dos verdes) aparece do peito do pássaro para baixo. Este periquito apresenta-se nas duas séries de cor: azuis e verdes.


O periquito ARLEQUIM HOLANDÊS

O periquito ARLEQUIM HOLANDÊS é uma variação dominante entre os arlequins, e trata-se de um periquito manchado (como é próprio dos arlequins), mas só que não segue os padrões de cores e manchas já pré-definidas entre os arlequins dominantes e recessivos.

O periquito LUTINO

O periquito LUTINO é um periquito todo amarelo e que possui os olhos vermelhos (narina dos machos ficam cor de rosa quando adultos).

O periquito ALBINO

O periquito ALBINO é um periquito todo branco e que possui os olhos vermelhos.

O periquito AMARELO COMUM

O periquito AMARELO COMUM é um periquito todo amarelo e que possui os olhos pretos (narina dos machos ficam cor de rosa quando adultos).

O periquito BRANCO COMUM

O periquito BRANCO COMUM é um periquito todo branco e que possui os olhos pretos (narina dos machos ficam cor de rosa quando adultos).

O periquito FÚLVO

O periquito FÚLVO é um periquito que pode aparecer tanto na série dos azuis quanto na série dos verdes, mas possuem olhos vermelhos. (São periquitos raros).

O periquito FACE AMARELA OU DOURADA

O periquito FACE AMARELA OU DOURADA aparece na série dos azuis, onde estes ao invés de apresentarem cara branca apresenta face amarela (amarelo mais fraco) ou face dourada (amarelo mais forte).

O periquito CORPO CLARO

O periquito CORPO CLARO é também conhecido como Textas Clear Body, apresentam-se como um periquito NORMAL ou OPALINO, nas cores amarelo ou cinza bem claro quase branco.

O periquito RENDADO

O periquito RENDADO aparece tanto nas série dos azuis como nos verdes, trata-se de um periquito amarelo ou branco que possuem suas asas como se tivesse uma renda sobreposta com um tom bem claro e geralmente canela.

O periquito AMARELO ESBRANQUIÇADO

O periquito AMARELO ESBRANQUIÇADO trata-se de um periquito amarelo-verde claro e que possui suas asas quase da cor do corpo e claras, assemelhando-se a um periquito cintilante ou asa cinza só que esbranquiçado.

O periquito ASA CANELA

O periquito ASA CANELA é um periquito que aparece tanto nas série dos azuis como nos verdes, mas suas asas são canelas.

O periquito ASA CINZA

O periquito ASA CINZA é um periquito que aparece tanto nas série dos azuis como nos verdes, mas suas asas são cinzas.

O periquito ANTRACITE

O periquito ANTRACITE é um periquito que mais se aproxima do preto, sendo portanto, um cinza bem forte e escuro.

O periquito COM CRISTA

Este tipo de periquito apresenta um crista na cabeça, da mesma forma que ocorre com algumas espécies de canários.

O periquito FACE PRETA

Trata-se de um periquito raro, podendo aparecer na série dos normais e opalinos, mas apresentam a face bem escura quase negra.


COMO LER UMA ANILHA

Acho que praticamente todo criador se deparou com uma anilha, mas como lê-la?

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ATÉ QUANTOS ANOS OS CANÁRIOS MACHOS PRODUZEM?

Algum tempo atras consegui descobrir por pesquisas e pro esperiencia própia descobri que os machos de canários produzem de 5 a 6 anos variando de cada canário e resolvi compartilhar esta informação aos leitores.

PÁSSARO DA SEMANA

Nesta semana o (pássaro da semana) é este belo periquito lutino.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

DOENÇAS NOS PERIQUITOS

MensagemAssunto: Doenças nos periquitos australianos   Seg 09 Maio 2011, 3:21 pm

(texto original, Raquel)


 Linhas Gerais


A atitude principal de quem pretende criar periquitos é dar condições adequadas para que não se instale nenhuma doença neles, pois o entendimento sobre as doenças requer bastante estudo e até mesmo a presença de um especialista no assunto. Procuro neste artigo expor um apanhado de conhecimentos adquiridos através do tempo no trato com estes maravilhosos pássaros, e no acompanhamento das lições ensinadas por outros criadores.
Na observação diária é possível perceber quando algo não vai bem, e o periquito começa a se apresentar um pouco triste, embolado, desanimado e tende a isolar-se num cantinho da gaiola ou do viveiro. Provavelmente se alimenta mal e sente frio. Providências têm que ser tomadas imediatamente, pois é impressionante a velocidade como sucumbem. Algumas vezes eles apresentam a “boca” molhada, com as penas em volta como se estivesse babando. Poderá se tratar de uma doença causada por fungos, tipo aftas. Se for realmente confirmado deverá ser tratado com medicamentos fungicidas e um profissional da área poderá nos indicar exatamente o remédio.
Outras vezes ao examinarmos a região em volta da cloaca percebemos irregularidades causadas por mal funcionamento intestinal tipo enterites. Apresentam fezes coladas nas penas desta região com as mais diferentes cores: vermelho, preto, verde, e amarelo. Podendo ser também fezes líquidas. O periquito tentará se limpar sozinho e cada vez se reinfesta mais. Tem que ser lavado imediatamente a região cloacal usando água morna e um pouquinho de sabão neutro secando em seguida com papel higiênico. Este pássaro deve ser transferido para uma “enfermaria”. Uma gaiola pequena envolvida por uma capa (um plástico ou pano) colocando também uma lâmpada acesa para aquecê-lo, (de preferência infra vermelho). Enquanto não for definido o que exatamente ele deve tomar, só esta situação de conforto, (isolamento com aquecimento) e higiene, muitas vezes é o suficiente para o começo de uma melhora.
Nos aviários e agropecuárias onde compramos as sementes, encontram-se profissionais capazes de nos orientar, assim como alguns criadores mais experientes que já conhecem os medicamentos mais utilizados (com orientação) em seus pássaros. Muitas doenças surgem pela carência de vitaminas que encontramos com abundância nas folhas verdes e nas frutas, como a vit. A por exemplo, que evita as infecções respiratórias. Normalmente quando são bem alimentados e não passam frio, calor nem outros tipos de stress como ambientes inadequado, dificilmente adoecem.

DOENÇAS - CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS


ACARÍASE RESPIRATÓRIA

Causas: Ataque do ácaro Stermostoma tracheaculum, nas vias respiratórias. As exposições e trocas e compras de aves são as principais causas pela instalação da doença no canaril.
Sintomas: Respiração penosa, ofegante, tosses, plumagem desalinhada, emagrecimento da ave, abertura do bico sincronizado com os movimentos respiratórios.
Tratamento: Isolar a ave, desinfetar todo o criadouro, aplicar aerosol com antibióticos. Aviobitina na água de beber. Desinfectar as gaiolas todos os dias com solução Biocid na proporção de 2 ml por litro de água. Aplicar vacinação adotando o processo de arrancar algumas penas da coxa do pássaro, esfregando, levemente uma gota de ivomec. Aplicar o Ivomec pruron (azul), neste caso não precisa retirar a pena, somente pingue uma gota em uma área descoberta de pena, que assim, a pele absorverá o medicamento. A medicação deve ser repetida 15 dias após a aplicação da primeira dose de ivomec. (Aplicar em todo o plantel em duas doses com intervalo de 15 dias).

ÁCAROS DAS PENAS

Causas: Parasita Syrongophilus bicectinata.
Sintomas: As penas apresentam-se caídas e é possível percebe-los como pequenos traços escuros entre as bárbulas. Para verificar se a ave está sendo atacada por ácaros, pegue-a e observe sua asa aberta contra a luz.
Tratamento: Pegue a ave, abra a asa e pulverize uma única vez com inseticida à base de piretina numa distância de uns 30 cms.

ÁCAROS VERMELHOS

Causas: Parasita Dermanysus gallinae. Este parasitas causam grandes problemas na reprodução são os chamados piolhos vermelhinhos, só apresentam esta cor vermelha quando estão cheios de sangue, caso contrário sua cor é pardo-acinzentada.
Sintomas: Estes ácaros ao dia se escondem nas ranhuras dos poleiros, molas das portas e buracos na parede ou teto, ataca as aves a noite, as aves não param de se bicar tentando tirar os ácaros.
Tratamento: Pulverize poleiros, molas e paredes com um inseticida spray à base de piretina, nas aves pode-se borrifar inseticida spray SBP, as paredes podem ser pintadas com a cal virgem.

ANEMIA

Causas: Sementes estragadas, mofadas ou velhas, ataque do piolho vermelho e falta de alimentação.
Sintomas: Falta de apetite, emagrecimento, não tem equilíbrio no poleiro, ave pálida e a plumagem opaca, sem brilho.
Tratamento:

AEROSACULITE

Sintomas: Respiração difícil e ruidosa com silvos pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro fica infértil e não canta.
Tratamento: Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.

ARTRITE

Causas: Mudanças de temperaturas e para locais úmidos e alimentação inadequada.
Sintomas: Inchaço das articulações, ficam no fundo da gaiola.

ASMA

Causas: Poeira, friage, alimentos condimentados, gaiolas sujas, mudanças no clima e mal ventilação do criadouro.
Sintomas: Respiração difícil acesso asmático freqüente e ofegante. Em casos muito graves imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas respiração acelerada intermitente com emissão de pequenos gemidos.
Tratamento: Eliminar frio, vento, poeira, úmida, colocar a ave em gaiola com temperatura de 30o, na hora da crise administrar gotas de adrenalina a 1./10.000, e antibióticos e tônicos. Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.

ASPERGILOSE RESPIRATÓRIA

Causas: Parasito ou fungo de alimentos semi deteriorados.
Sintomas: As aves parecem estar suadas, fezes esverdeadas, Movimento de cauda acompanhando a respiração, abrir e fechar do bico com muita freqüência. A respiração em alguns casos é bastante ruidosa.
Tratamento: Não há tratamento satisfatório com medicamentos especifícos, contudo, algum, resultado pode ser conseguido com NF 180 (2 g para 1 kl farinhada seca) e complexo vitamínico para melhorar a resistência. De qualquer forma a cura pode ser tentada com Ancotil na dosagem de 120 a 250 mg por quilo de farinhada seca, oferecida durante 3 dias.

BRONQUITE OU TRANQUEITE

Causas: Correntes de ar, aves em local de ar não renovado, bruscas mudanças de temperaturas.
Sintomas: A ave perde o apetite, narinas obstruidas, bico aberto, rouquidão e catarro, a ave não canta e fica agitada.
Tratamento: Colocar a ave separada numa temperatura de 30o e administrar antibióticos e vitaminas A e D e aviobitina na água de beber.

CANDIDIASE

Sintomas: Penas arrepiadas, falta de apetite, dificuldade para ingerir alimentos, vômitos e as vezes diarréia.
Tratamento: Assim que aparecer os primeiros sintomas, bons resultados são conseguidos com Micostatin (1 gota no bico) e 8 gotas no bebedouro. Nizoral (1 comprimido transformado em pó adicionado a 1 kilo de farinhada seca) também produz bom efeito.

CARENCIA VITAMINICA

Sintomas: Falta vigor, queda de penas fora de época e falta de apetite. Os machos não cantam e de modo geral o pássaro fica adormecido durante o dia no fundo da gaiola.
Tratamento: Oferecer 5 gotas de Potenay B12 ou Vita_Gold em bebedouro de 60 ml de água, diariamente. Alternar com Ferro SM no bebedouro por período de 15 a 20 dias. Alimentação enriquecida com maçã, jiló, e verduras em dias alternados durante 30 dias. Banho nos dias quentes e sol durante 15 minutos no horário da manhã. A farinhada com ovo cozido não deve faltar.

COCCIDIOSE

Causas: Alimentos e água contaminados pelas fezes ou saliva de outras aves doentes.
Sintomas: Cansaço, sede contínua, o osso do peito fica saliente, há emagrecimento, fezes aquosas, desidratação e diarréia com fezes com estrias de sangue ou de coloração bem escura. Esta doença não tem cura.
A coccidiose atinge principalmente o intestino delgado e os cecos em especial dos filhotes, provocando hemorragias.
Tratamento: Sulfaquinolaxia, Vetococo, Coccirex, Amprolium e a Sulfametaxina, administrar junto para evitar a resistência dos protozoários complexos vitamicos como vitamina K e Hidrac ou Pedyalit. Administrar os remédios conforme indicação da bula.

COLIBACILOSE

Causas: parecida com a coccidiose, mas só com exames veterinários pode ser constatada. É transmissível a animais domésticos e ao homem, porém é uma doença rara de ocorrer.
Sintomas: Sonolência, Falta de apetite, a ave se retira para um canto da gaiola, diarréia esverdeada deixando a região da cloaca suja, Vômitos freqüentes de alimentos misturados a uma substância e a um fluído esverdeado. Neses casos a mortalidade é muito elevada entre o primeiro e o segundo dia.
Tratamento: Sulfas e antibióticos e desinfecção com bactericida, Zooserine, Quemicetina solúvel, Cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico). A medicação deve ser oferecida conforme a bula.

CONSTIPAÇÃO OU PRISÃO DE VENTRE

Causas: Falta na variedade dos alimentos fornecidos as aves.
Sintomas: Esforço apresentado pela ave, ao evacuar, acompanhado de movimentos e sacudidelas. Ventre inchado, fezes duras, cloaca inchada e vermelha.
Tratamento: Pingar na cloaca azeite de oliva duas vezes ao dia, dar-lhes verduras, frutas e vitaminas.

CORIZA

Causas: Bruscas mudanças climáticas, aves em locais úmidos, aves mal alimentadas, falta de vitamina C.
Sintomas: Corrimento nasal, tosse, respiração difícil, mucosa congestionada, falta de vivacidade, aneroxia, corrimento de cerume das narinas, que pode se tornar um ranho purulento, continuamente freqüente e mucosa congestionada.
Tratamento: Limpar as narinas com cotonete impregnado em solução de permanganato de potássio, com 1./1.000. Administrar antibióticos com penicilina mais estreptomicina, clorofenicol na água de beber, vitaminas, Aviobitina e Neo Sulmetina SM. 100 PS (vide bula), Linco Spectrin (1g em 1,5 L água), Tylan 200 (1 gota no bico). O tratamento deve ser mantido até o desaparecimento da doença.

DIARRÉIA

Causas: Má alimentação, alimentos azedos, deteriorados e água suja.
Sintomas: Fezes líquidas de cor amarela-esverdeada, falta de apetite e emagrecimento, ânus inflamado.
Tratamento: Corte as penas do traseiro com cuidado e lave com água morna, após enxugue. Administrar Neo Sulmetina SM, coalhada fresca, se optar pela coalhada não de água, somente a coalhada até a recuperação da ave.

DIFTERIA

Causas: Causada pelo bacílo Klebbs-löffler, doença infecciosa, doença epidêmica e se alastra rapidamente, não tem cura.
Sintomas: Olhos avermelhados, parecidos à conjuntivite, a ave não consegue engolir os alimentos, respiração com dificuldade.


DOENÇA RESPIRATÓRIA (CRÔNICA) - D.R.C.

Sintomas: dificuldade de respiração, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta doença é bastante semelhante a coriza.
Tratamento: Tylan 200 (1 gota no bico), Linco Spectrin (1g 1,5 L água), Ofticor (2 gotas no bico). Tratamento de 1 semana.

ENTERITE

Causas: Inflamação dos intestinos, uma das principais causas de morte dos filhotes no ninho.
Sintomas: Diarréia, plumas da cloaca suja pelas fezes, abdômen duro e vermelho e a ave emagrece, para de cantar, tem muita sede.
Tratamento: Vermífugos, Coccidiostáticos, Antibióticos, Antimicóticos, Nitrofurazona, sulfas, vitaminas A e D e eliminar as verduras. É útil administrar 2 gotas de Aderogil no bebedouro de 50cc.

EPILEPSIA

Causas: Alimentação em excesso, sustos, luzes fortes durante a noite, excesso de acasalamento e incubação.
Sintomas: Convulsões.

FRATURAS

Quando ocorre de a ave quebrar um osso, a primeira providência é retirar os poleiros e colocar água e comida a disposição da ave.
Será necessário encanar o osso com gesso dissolvido em água ou álcool, que levará mais ou menos um mês para colar.
Se for a perna que quebrou, pegue um canudinho de refresco cortado ao meio, coloque as duas partes na perna e passe o gesso, deixando uns 45 dias, após retire o gesso.
Se for a asa que quebrou, será necessário cortar todas as penas da asa, dependendo da fratura, tente encaná-la com gesso.
Caso não consiga, o melhor e mais correto é levar a ave a um veterinário, que esta mais acostumado a fazer estes serviços.

HEPATITE

Causas: Inflamação do fígado oriundo de excesso de alimentos gordurosos.
Sintomas: Dilatação do baço, sonolência, perda de apetite ou fome exagerada, tendência para brigas e fezes líquidas, manchas violetas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático.
Tratamento: Alimentação refrescante, com cenouras, verduras e frutas. Pro livre (5 gotas no bebedouro), Antitóxico SM(vide bula), epocler (10 gotas no bebedouro por 5 dias), recomenda-se dar somente alpiste e chicória.

INDIGESTÃO

Causas: Ocorre em pássaros glutões.
Sintomas: Sonolência, falta de vivacidade, a ave não canta e não se alimenta, ventre inchado, fezes dura, cloaca inchada e de cor vermelha.
Tratamento: Zooserine, Quemicetina soluvél, cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico).

INFERTILIDADE 

Sintomas: Ovos claros, o pássaro não entra em forma para reprodução. A fêmea recusa sempre o macho ou vice versa.
Tratamento: Vitaminas e alimentação sadia devem ser oferecidas aos pássaros para que na época de reprodução estejam em forma. É recomendável adicionar em 1 quilo de farinhada seca 2 gramas de vitamina “E” em pó.

INFLAMAÇÕES

Dos Membros:

Causas:Picadas de insetos ou inflamação intestinal ocasionada por deficiência alimentar.
Sintomas: Pés, asas, dorso e cabeça apresentam sinais de infecção, em forma de excrescência que se extraído são mortais.
Tratamento: Pomadas ante inflamatórias.

Da Língua:

Causas: Incapacidade de quebra dos grãos, falta de osso de peixe na gaiola e por distúrbios glândulares.
Sintomas: Substância calosa na língua não deixando a ave se alimentar.
Tratamento: Extração.

Do Uropígio:

Causas: Excesso de gordura, ou ferimento ocasionado pela ave quando espreme a gordura do uropígio ao espojar-se.
Sintomas: Pequeno tumor na glândula do uropígio, a ave perde a fome e a voz, ficando fraca.
Tratamento: O pus deve ser retirado e o local tratado com água oxigenada e tintura de iodo ou mercuriocromo.

Intestinal:

Causas: Ingestão de alimentos indigestos ou alimentos fortes que alojam no estômago e intestinos, provocando intoxicação.
Sintomas: Fezes abundantes, abdômen dilatado, ânus inflamado, a ave não se alimenta.
Tratamento: Antibióticos para cortar as dores de barriga e correção da alimentação.

Olhos:

Causas: Corrente de ar frio, poeira, ciscos, machucados provocados por acidentes.
Sintomas: Olho vermelho, inflamação, a ave esfrega constantemente os olhos do poleiro.
Tratamento: Limpeza dos olhos com água boricada.

MUDA ANORMAL 

Sintomas: Muda de penas fora de tempo, irregularidade na formação das penas ou quedas contínuas.
Tratamento: Identificar e sanaro problema que pode ser: Mudanças bruscas de temperaturas, excesso de calor ou frio; local muito úmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; stress, baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial. Identificada a causa administrar boa farinhada enriquecida com vitaminas e minerais diariamente.

OBESIDADE

Causas: Alimentos gordurosos e falta de exercícios.
Sintomas: Ave demasiadamente gorda, forma deselegante perante seu padrão.
Tratamento: Dieta alimentar.

ORNITOSE

Causas: Moléstia de origem parasitária que é contagiosa.
Sintomas: Tremores, sono, não se alimenta, líquido viscoso pela narina e pálpebras. Mortes inesperadas sem que apresente qualquer sintoma de doenças. Contagioso a animais domésticos e ao homem.
Tratamento: Somente constatada por exames veterinários.

PARASITOSE

Externa:

Causas: Falta de higiene nas instalações.
Sintomas: Queda da plumagem, emagrecimento, aparência anemica, patas brancas, olhos comprimidos.
Tratamento: Fazer a profilaxia das instalações, desinfetar as gaiolas e acessórios com SBP, os ninhos com puxine em pó ou similar. Desinfectar o criadouro com 3 meses antes com kill red (20g para 6 litros d'água), gaiolas, equipamentos e pássaros. É indispensável que o produto seja aplicado pelas paredes e estantes. O SBP também pode ser usado, contudo, como se volatiza rapidamente, o riso de reinfestação é maior.

Interna:

Causas: Parasitas no estômago e nos intestinos transmitidos por fezes contaminadas.
Sintomas: Emagrecimento, e mortalidade elevada.

PIPOCAS DAS PATAS

Causas: Existência de agentes infecciosos no organismo da ave ou alimentação imprópria.
Sintomas: Aparecimento de pipocas (bolinas brancas) no bico, raramente nas asas e principalmente nas patas, inchaço e formação de furúnculos e de cortes nas patas.
Tratamento: 5 gotas de Benzitrat no bebedouro, até a cura da doença. Aplicar nas patas afetadas o Thuyá Avícola.

PNEUMONIA

Causas: Queda repentina de temperaturas, ambientes quentes com correntes de ar, banhos excessivos em dias frios.
Sintomas: Embolam colocando a cabeça sob as asas, a cauda acompanha o ritmo respiratório, febre e asas caídas. Falta de vivacidade, penas soltas.
Tratamento: Colocar a ave em gaiola separada com temperatura de 30 a 32o, administrar aviobitina. Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.

RAQUITISMO

Causas: Muito parecido com o do ser humano raramente ocorre nas aves que são expostas ao sol, somente aparece quando a ave não toma banho de sol.
Sintomas: Pernas e asas fracas, aves pequenas, as vezes deformadas.
Tratamento: Colocar as aves para tomar banho de sol diários, fornecer na farinhada o óleo de fígado de bacalhau.

SALMONELOSE

Causas: Vários agentes patogênicos do tipo Salmonelas, típicos colibacilos bastante resistentes às desinfecções e ao próprio tempo.

Paratifose
Sintomas: Fulminante, a ave fica num canto da gaiola, asas caídas, penas soltas e respiração ofegante, morte repentina.
Tratamento: Isolar a ave doente, desinfetar a ave e local com água com soda, administrar sulfas e antibióticos, clorofenicol e vitaminas.

Aguda

Sintomas: Ave não canta, não tem vivacidade, se retirando para um canto da gaiola, sede, diarréia amarela-esverdeada, cloaca suja, respiração ofegante.
Tratamento: Os mesmos citado para paratifose e desinfecção e bactericida.
As aves curadas são portadoras dos germes.

Crônica

Sintomas: Diarréias alternada com constipação intestinal, emagrece rápido, articulações inchadas.
Tratamento: O mesmo referido as outras duas formas. Evitar cruzar as aves curadas por normalmente transmitirem esterilidade a sua prole ou enterite.
Tratamento Geral: Sulfas (vetococ, neosulmetina, coccirex), Durante a criação deve ser evitado o uso de produtos com sulfa, porque esterilizam os machos por 22 dias.

SINUSITE INFECCIOSA

Sintomas: Corrimento freqüente das narinas e dos olhos que ficam injetados com inchaçào ao seu redor, podendo apresentar pus. O pássaro não come e permanece com a cabeça embaixo das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou arame, respiração difícil.
Tratamento: Lavar as narinas e olhos com água morna. Pingar 1 gota de Hidrossin em cada narina. Na água pode ser usado Auromicina Avícola, Vetococ, Tylan 200 ou Linco spectin. A medicação deve ser oferecida conforme a bula.

STREPTOCOCOS

Sintomas: Sono Contínuo. O pássaro se isola em um canto da gaiola. Cloaca suja pela diarréia. Emagrecimento rápido, Respiração ofegante. A causa e as asas caídas. aumenta o ritmo respiratório, bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruídos agudos.
Tratamento: Durante 5 dias deve ser oferecido ao pássaro doente. 100 PS (vide bula), Linco spetrin (1 g para 1,5 L de água), Tylan 200 ( 1 gota no bico).

STRESS

Causas: Sustos, barulhos repentinos no criadouro, etc.
Sintomas: A ave fica sonolenta, abatida, assustada devido à inabitação, alimentação imprópria ou excesso de antibióticos, tumultos dentro do canaril provoca agitação nos pássaros. Muito especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumultos dentro do canaril provoca agitação nos pássaros causando-lhes stress.
Tratamento: Administrar vitaminas, eliminar os barulhos, as causas de fadiga, alimentação insuficiente, mudanças de temperaturas e excesso de parasitas. Administrar vitaminícos: potenay B12, vita gold ( 5 gotas no benedeouro) e farinhada reforçada com rosivilt, maçã, verdura e jiló.

SUOR DAS FÊMEAS

Aparece quando os filhotes ainda não saíram do ninho. A fêmea, bem como os filhotes, apresenta o peito todo molhado, às vezes o próprio ninho fica úmido.
O suor das fêmeas ocorre devido às diarréias que atacam os filhotes. Estes podem ser provocadas por doenças como a Salmomelose ou mesmo por problemas alimentares. É bom relembrar, a esse respeito que os pássaros não têm glândulas sudoríparas.

TEIGNE

Sintomas: Manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formação de escamas secas.
Tratamento: Desinfectar bem a gaiola, com Biocid, aplicar com cautela pomada antimitótica, canesten.

TOXOPLASMOSE

Doença bastante grave ocorre especialmente nos filhotes e pode ser fatal.
Sintomas: As aves mostram-se tristonhas, fracas e apresentam diarréias, as vezes com sangue, no peito o externo fica bastante saliente e o fígado também costuma ficar inchado.
Tratamento: Os mesmos aplicada a coccidiose.

TIFO

Causas: Transmitida pelas fezes das aves doentes, pela água e picadas de mosquitos.
Sintomas: Asas caídas, penas soltas e diarréia verde. Mortalidade muito elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Tratamento: Isolar as aves. Administrar antibióticos e desinfetar com bactericidas. Há ainda alguns criadores que sugerem a eliminação das aves doentes. Zooserine, quemicetina solúvel, cloranvex, gentamicina (colírio 1 gota no bico), Sulfas.

VARÍOLA

Causas: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, insetos, moscas e pelas aves.
Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam, furúnculos, partes mais atingidas ápica, bico, faringe e orelha.
Tratamento: Separar a ave, passar desinfetante e bactericida, evitar moscas e insetos fiquem transitando nas aves sadias. As aves atacadas e curadas ficam imunes a doença. Neste caso a antiobicoterapia é geralmente ineficaz; a única ação válida é preventiva por vacinação.
Existe a francesa "kanapox" rhone merieux e a americana "poximune C" "biomune inc". para forma aguda, para a forma crônica recomenda-se uma solução alcoólica a 3% ou thuya. A quemicetina (4 gotas no bebedouro) pode, em alguns casos mostrar eficiência